segunda-feira, 15 de abril de 2013

A CASA


CASA E HABITAÇÃO

Chamamos de casa ou moradia o local construído pelo ser humano com a função de proteger, dar conforto e segurança ao indivíduo e à família.
As pessoas geralmente vão organizando seus espaços de moradia da forma que gostam ou da forma que julguem mais prática para viver. Isso faz com que casa fique bem parecida com quem a habita, tornando-se um local aconchegante e gostoso para viver.
Evolução das moradias
Se voltarmos no tempo vamos observar que existiam estilos de casa dependendo de cada época e das necessidades das pessoas daquele contexto histórico, formando também uma representação cultural de cada época.
Desde a pré-história o homem aprendeu a usar recursos da natureza para construir sua habitação. Na pré-história as pessoas não tinham trabalho nenhum para construir suas casas porque viviam nas cavernas que ofereciam muita segurança contra os animais ferozes, a chuva e o vento. Como tinham que disputar esse espaço com os animais colocavam pedras enormes ou faziam fogueiras na entrada para evitar que esses animais se aproximassem. Nessa época os homens tinham que se deslocar constantemente em busca de comida, mudando sempre "de caverna em caverna", por isso eram chamados de nômades.
Aos poucos os homens perceberam que o ideal era ficar mais próximos uns dos outros, pois assim tinham mais ajuda nos momentos de perigo, dessa forma surgiram as primeiras aldeias. Nessas aldeias as casas eram construídas com troncos de árvores, galhos e folhas, portanto eram bem frágeis, mas aos poucos as comunidades foram aprendendo a usar melhor esses recursos naturais e construir casas mais resistentes, com blocos feitos de barro, muito parecidos com os tijolos de atualmente, junto com galhos de árvores para resistir mais às chuvas.
Deste conceito de construção surgiram as casas de pau-a-pique, encontradas ainda em muitas regiões do Brasil, América do Sul e África.
Daí para frente houve uma evolução rápida na forma de se construir casas, principalmente quando inventaram tijolos mais resistentes, feitos em fornos com altas temperaturas, passando também a combinar mais de um tipo de material, como por exemplo, madeira, tijolo e pedra.
Diferentes tipos de moradia
Existem vários tipos de moradias, cada uma para estilos de vida bem específicos: as casas, que podem ser térreas ou ter um ou mais andares e podem também variar no número de cômodos, são preferidas para famílias grandes, ou indivíduos que precisam de espaço para exercer atividades específicas. Com o crescimento das cidades e a necessidade de aproveitar espaços urbanos, surgiram os edifícios, que construções verticais, com vários andares e apartamentos. As pessoas que moram em regiões ribeirinhas e que sempre tem que ficar atentas às cheias dos rios constroem casas suspensas chamadas de palafitas, ou seja, a casa é construída sobre estacas, ficando assim acima do nível do rio, mesmo quando há aumento do volume de água. Os índios brasileiros vivem nas ocas que são construções de madeira, coberta com fibras de vegetais. As ocas são geralmente construções circulares, bem relacionadas à vida livre e em comunidades características dos índios.
Outra forma de se criar estilos de moradia é para adaptação ao clima de determinadas regiões. As casas tradicionais japonesas, por exemplo, são comumente construídas em madeira, com espaço interno amplo para permitir melhor ventilação e penetração da luz, necessários para conviver com o clima japonês. Nas regiões mais frias, como por exemplo, nos polos, era comum um tipo de moradia, feita com blocos de gelo, chamadas de iglus. Atualmente os iglus construídos nessas regiões não servem mais para morar, mas sim ajudam como abrigo para os caçadores ficarem protegidos do frio e vento as temporadas de caça.
Imagine que os povos nômades da Mongólia constroem suas casas com feltro grosso! É verdade! Essas casas são chamadas de iurtas e são construídas dessa forma para ficar mais fácil para montar e desmontar, uma vez que estão constantemente “de mudança”.
Os países mais frios, as paredes e janelas são grossas e reforçadas, para não haver tanta perda de calor para o ambiente externo, mas em países com clima quente como o nosso já tem que ser o contrário para haver mais facilidade de refrigeração e ventilação.

Casa ecologicamente correta
Com a necessidade de cuidarmos cada vez mais do meio ambiente, engenheiros e arquitetos já traçaram como deve ser construída uma casa que não agrida o meio ambiente e atualmente já existem várias construções desse tipo. Observe quais os itens fundamentais para uma casa ecologicamente correta:
 Eficiência energética
Uso adequado da água e reaproveitamento
Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais;
Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
Gestão dos resíduos sólidos: reciclar, reutilizar e reduzir;
Conforto e qualidade interna dos ambientes;
Permeabilidade do solo;
Para saber mais sobre uma casa ecologicamente correta criamos um esquema explicativo para visualizar clique aqui!
Curiosidades
Nos Alpes e em outras regiões montanhosas onde há neve na maior parte do ano os telhados das casas são inclinados para evitar acúmulo de neve.

Algumas atividades para trabalhar com os alunos sobre moradia:





































terça-feira, 9 de abril de 2013

FAMÍLIA


Família

A família tem um sentido que vai além das definições que podemos encontrar em dicionários ou enciclopédias. Ela é o primeiro grupo social do qual fazemos parte e é a partir dela que começamos a construir nossa identidade. Pela importância que a família tem na vida de todos nós o dia 8 de dezembro foi a data escolhida para homenageá-la.
Mas, como é formada uma família? É muito simples, veja só...
A família pode ser definida como um grupo de pessoas ligadas por descendência, ou seja, dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco.
Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, que vem de herança de um parente em comum, geralmente bem antigo.
Vamos aprender um pouco sobre os membros da nossa família e identificar quem é quem:
Você nasceu da união dos seus pais, em outras palavras, do seu pai e da sua mãe.
Seus irmãos e irmãs também nasceram da união dos seus pais.
Seus avós maternos, sua avó e seu avô, são os pais da sua mãe.
Seus avós paternos, sua avó e seu avô, são os pais do seu pai.
E seu tios e tias quem são? São os irmãos da sua mãe, que nasceram da união dos seus avós maternos.
Estes são seus tios maternos.
Os tios paternos são os irmãos do seu pai, que nasceram da união dos seus avós paternos.
E aí chegaram os primos e primas. Já sabem, são os filhos dos seus tios e tias.
A esta altura a família já esta grande e animada.
Agora muita atenção, pois pode dar confusão. Para entender esta parte, vamos imaginar que o tempo passou e casais se formaram!
Vamos começar por definir sogra e sogro, que são os pais do seu marido ou da sua esposa. Já cunhado é o marido da sua irmã e cunhada a esposa do seu irmão.
Agora você é para a sua sogra e para o seu sogro, Genro, se você é menino.
Vamos dar um exemplo: Pedro é meu Genro já que é casado com a milha filha.
Se você é menina, você é para a sua sogra e para o seu sogro, Nora.
Vamos dar um exemplo: Meu filho Thiago e Marina minha nora compraram uma linda casa.
 Agora ficou mais fácil compreender, não?
Transformações na constituição da família

À medida que existem mudanças políticas, econômicas e sociais no mundo, inevitavelmente há mudanças na constituição e dinâmica familiar, pois sempre é necessária a adaptação na sociedade em que vivemos. Um exemplo disso são as modificações que ocorreram na sociedade após a Segunda Grande Guerra, em que os homens tinham que ir para os campos de batalha e as mulheres tiveram que assumir o controle de organização e financeiro da família, os filhos passaram a ficar mais tempo na escola ou aos cuidados de outras pessoas, e dessa forma modificando a rotina das famílias. Dentro dessa linha de raciocínio, vários outros exemplos podem ser dados.
O fato é que a família que conhecemos hoje não é mais a mesma da época dos nossos avós e é importante saber lidar com essas modificações, flexibilizando a forma de pensar e tentando perceber com as pessoas ao nosso redor lidam com essas modificações. É importante observar e analisar para saber separar os comportamentos positivos dos negativos, agindo da forma mais adequada.
Neste aspecto podem surgir várias dúvidas em relação à como abordar assuntos familiares mais sérios, principalmente com crianças e adolescentes. Temas como separação, nova união para os pais, irmãos que surgem de outros casamentos, morte, adoção, sempre causam polêmica.Como proceder...
Os especialistas são bem claros quando fazem orientações neste sentido, colocando que o melhor é agir da forma mais sincera e clara possível sobre qualquer uma dessas questões, esclarecendo as crianças e adolescentes sobre a realidade dos fatos, pois muitas vezes o problema existe somente na cabeça do adulto e as crianças podem entender de forma mais clara e até mesmo com certa maturidade. Esta é a orientação geral, mas é claro que existem exceções que devem ser levadas em consideração pelos os pais e familiares na hora de abordar o assunto.

O principal são os vínculos positivos!


Conviver com o padrasto ou madrasta, com os chamados “meio irmãos”, ou seja, irmão somente por parte de pai ou mãe, com outros tios e tias, tudo isso pode ser bem saudável e prazeroso, contanto que haja respeito e amor entre os elementos de uma família, independente de sua origem. 
O principal é manter vínculos saudáveis e de o companheirismo nessas relações.

Algumas atividades para trabalhar a família.


















quinta-feira, 4 de abril de 2013

QUEM SOU EU


QUEM SOU EU

Para que as turmas de pré-escola se desenvolvam plenamente, é importante conhecer as características de cada faixa etária e fazer com que algumas experiências façam parte do planejamento. Veja aqui como trabalhá-las e por que são tão importantes.
Essa é uma fase de ampliação do universo de informações: a mamãe é vendedora, o papai é motorista, o herói preferido voa, o livro de histórias fala de uma princesa bonita e corajosa. O meio de processar e assimilar tantos assuntos – enfim, entender o mundo – é brincar de faz-de-conta.
Uma boa estratégia para enriquecer o brincar é atrair a garotada para espaços diferenciados. O cenário, por si só, avisa a proposta da brincadeira e pressupõe papéis. Depois, com o tempo, o grupo mesmo produzirá outros.

Possibilitar que a criança construa a sua identidade e autonomia, por meio das brincadeiras, das interações socioculturais e da vivência de diferentes situações.
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo e compreender os órgãos dos sentidos .
Identificar os membros de sua família.
Desenvolver a independência, a auto-confiança e a auto-estima.
Participar da organização da rotina diária.

Conteúdo

Estímulo às expressões afetivas para consigo mesma e para com as demais, incentivando-a a se expressar quando desejar manifestar algo (alimentação, proteção, abrigo, carinho, lazer etc.), chamando-a pelo nome, oferecendo-lhe experiências que sejam compartilhadas com as outras.
Reconhecimento progressivo do próprio corpo, de seus limites, singularidades e das diferentes sensações que produz.
Identificação progressiva das pessoas com as quais convive.
Criar histórias com fantoches conversando com as crianças sobre a novidade que cada um está vivendo.
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações.
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço, desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras.
Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros.
Favorecimento do desenvolvimento das relações espaços temporais e psicomotoras, por meio da organização do espaço estabelecida pela rotina diária.
Exploração de diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes inclinações, deitar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés com e sem ajuda, arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, correr, saltar etc.
Participar de variadas situações de comunicação oral.
Interessar-se por histórias.
Observar e manusear diferentes materiais impressos.
Estimulação da fala por meio da interação com o outro por: gestos, sinais, objetos, figuras e linguagem corporal.
Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como: brinquedos cantados, músicas e histórias.
Participação em atividades que envolvam historias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua família e de outros grupos.
Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades (som, odor, forma, tamanho, textura, peso, consistência, movimento, temperatura) e de relações simples de causa (a ação da criança) e efeito (a reação do objeto).
Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas ( auditiva, visual, tátil, gustativa e olfativa).
Explorar objetos em suas diferentes características.
Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas, para que possam sentir e descobrir as características e propriedades principais (textura, peso, consistência, cor, forma, altura, tamanho).
Utilização de objetos para exploração de suas possibilidades associativas (empilhar, rolar, transvasar, encaixar, lançar).
Ampliar o conhecimento de mundo manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características e propriedades, entrando em contato com formas diversas de expressão artística.
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos.
Observação e identificação de imagens diversas: pessoas, animais, objetos.
Cuidado com os materiais e trabalhos produzidos individualmente ou coletivamente.
Brincar com a música.
Perceber as variações de ritmo através de dança, palmas, instrumentos, corridas, batimentos de mãos e pés e movimentos dirigidos.
Atividades lúdicas como: brincadeiras cantadas, acalantos, brincadeiras com palmas e movimentos corporais.
Exploração de materiais sonoros como: chocalhos, guizos, sinos e brinquedos sonoros.
Brincadeiras com a produção de sons vocais diversos, imitando, criando e se comunicando através da linguagem musical.